O mercado está cada vez mais competitivo e com isso, comerciantes no exterior tentam oferecer aos clientes o Pix, enquanto o Banco Central não lança o sistema de pagamento instantâneo internacional.
Muitos estabelecimentos têm entre seus sócios empresários brasileiros, facilitando o acesso ao Pix e permitindo que os clientes utilizem a modalidade mesmo em compras no exterior.
Como esse não é o uso ideal do Pix, o mercado vem criando soluções para quem não quer operar à margem da legalidade.
O meio de pagamento é aceito somente em restaurantes e lojas selecionadas no Uruguai, O Itaú Unibanco lançou o “Pix no mundo” para clientes na América Latina, meio de pagamento aceito somente em restaurantes e lojas selecionadas no Uruguai.
Assim, turistas brasileiros podem pagar com Pix, em reais, no Uruguai a partir da leitura de um QR Code na maquininha Oca, usada no país vizinho, exibindo o valor convertido na hora do pagamento. Em breve o Paraguai e Chile devem receber a novidade.
Além disso, plataformas de pagamento online também desenvolvem sistemas que oferecem pagamentos internacionais por meio do Pix. Isso funciona da seguinte forma: a plataforma “empresta” sua chave Pix para o estabelecimento credenciado no exterior e, na hora da compra, o valor é convertido para reais e depositado na plataforma, que na sequência faz a transferência internacional para o lojista.
Os executivos do BC já afirmaram em várias ocasiões que o Pix internacional está em preparação. A autoridade monetária foi procurada pelo Valor Econômico, porém disse que não fornecerá informações.
De acordo com a gerente executiva de meios de pagamentos do Banco do Brasil, Dione Cordioli, a autoridade monetária ainda não abriu as regras para a sua implementação e, até o momento, o que se sabe é que os bancos devem seguir as normativas do câmbio.
“Não há ainda uma data definida, mas sabemos que o modelo está bem maduro”, afirma Cordioli.
A gerente executiva ainda diz que uma rede internacional deve ser usada para transacionar as operações financeiras.